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SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Conteúdo: 
ANIMAIS

Justificativa:
“Muitos são os temas pelos quais as crianças se interessam: pequenos animais, bichos de jardim, dinossauros, tempestades, tubarões, castelos, heróis, festas da cidade, programas de TV, noticias da atualidade, historias de outros tempos etc. as vivências sociais, as histórias, os modos de vida, os lugares e o mundo natural são para as crianças parte de todo integrado.” (Referencial Curricular para a Educação Infantil: Conhecimento de Mundo. Brasília, MEC/SEF, 1998, v.3, p. 163.)
O estudo dos animais traz associações concretas entre o ser humano, a natureza e o mundo animal. À criança é oferecida a oportunidade de sair do conceito “eu” para conhecer o outro.
A associação do tema “animais” com as várias áreas do conhecimento permite ao educando aprender sobre si mesmo e sobre o meio ambiente, sobre cidadania e a responsabilidade que temos para com nosso planeta.
Utilizaremos o livro "Animais no Mundinho" de Ingrid Biesemeyer Bellinghausen como mais um recurso no desenvolvimento da aula.














As aulas do 2º semestre no Laboratório de Mesas Pedagógicas, já começaram!
O conteúdo proposto é o Sistema Solar.
Abaixo, estão postadas algumas fotos do ambiente do Laboratório.

Agradecemos a contribuição dos profissionais e crianças do CMEI São Francisco de Assis na escolha do nome do mascote dos Laboratórios de Mesas Pedagógicas e Itinerante.
Abaixo veremos algumas fotos do trabalho enviado à nossa equipe.

Professores,
Agradecemos a participação em cada uma das atividades propostas nos Laboratórios de Mesas Pedagógicas e Itinerante.
No primeiro semestre, os professores foram convidados a participar da criação de versos para nosso alfabeto (Batalhão das Letras) e uniformes da Copa do Mundo.
Apresentaremos as fotos destes lindíssimos trabalhos que contribuíram muito com nossa prática.
Nossos sinceros agradecimentos,
Equipe do CMFC.

Mapa do Brincar

O Mapa do Brincar é uma iniciativa da Folhinha, suplemento infantil do jornal Folha de S.Paulo.
Lançado em maio de 2009, o projeto convidou crianças de todo o país a contar quais são suas brincadeiras de hoje. Um dos objetivos era descobrir se há semelhanças e diferenças entre o brincar das várias regiões do país.

A tecnologia mudará o jeito como encaramos a leitura. Ninguém mais vai julgar um livro pelo número de páginas, e sim por quanto tempo ele vem sendo escrito (um processo que poderá durar infinitamente). E o livro vai se transformar em um fórum, um espaço em que leitores trocarão ideias entre si e com os autores. É o que diz Bob Stein, presidente do Instituto para o Futuro do Livro, dos EUA.
O que o livro digital vai criar?
Um novo tipo de relação social. O livrolivro e conversamos depois, quando nos encontramos com outras pessoas. Com o livro digital, as duas etapas vão acontecer ao mesmo tempo. A conversa vai passar para as próprias páginas do livro.

Bom dia pessoal!
Encontrei um site muito legal com alguns jogos educativos para crianças a partir de 5 anos.
Vale a pena visitar...
Fica a dica...
Para acessá-lo clique no link abaixo.
Escola Games


















Até a próxima!

VOLTA ÀS AULAS: Saiba como fazer da tecnologia uma aliada do professor em sala

É um clichê do século 21: o professor tem de trazer a tecnologia para a sala de aula. Mas como - e quando - fazer isso? A doutora em educação Maria Elizabeth de Almeida, da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), procurou exemplos nas escolas do país e constatou: as novas ferramentas são, de modo geral, mal utilizadas em sala de aula.
"É preciso se perguntar por que usar a tecnologia, o que não se conseguiria atingir sem elas", diz Almeida. Isso quer dizer que não adianta fazer uma apresentação de slides e ler as páginas em voz alta - seria o mesmo que fazer um cartaz.
Adriano Canabarro Teixeira, professor da UPF (Universidade de Passo Fundo), dá sugestões de usos mais "criativos": é possível criar programas de rádio e de vídeo, por exemplo.
Ou ainda, "com programas simples de apresentação de slides dá para fazer exercícios interativos com as crianças".
Quem tem pouco domínio das ferramentas pode fazer parcerias com os alunos. "Não dá para competir com as crianças. Elas dominam a tecnologia muito melhor que os professores. A saída é abrir espaço para que contribuam", recomenda Teixeira.
Para evitar o "uso pelo uso", o pesquisador da USP (Universidade de São Paulo) Adilson Citelli recomenda usar o computador para ensinar conteúdos do currículo escolar.
Teixeira exemplifica: para discutir um conceito, os alunos podem fazer jornais, blogs, programas de rádios, entre outros, explorando diferentes recursos.  
"Há a expansão da escola para além de seus muros, trazendo o que acontece no mundo para o interior da escola e levando a escola para o mundo", lembra Almeida, da PUC-SP. Ela opina que, assim, é possível integrar o currículo escolar com os acontecimentos atuais, os problemas do cotidiano e a cibercultura para produzir um conhecimento que leve à compreensão do mundo, dos fatos, da ciência e dos instrumentos culturais e linguagens da sociedade contemporânea. 

Fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/01/26/volta_aulas_professor_tecnologia_sala.jhtm  
Texto de Amanda Polato

Pessoal,
A equipe do Centro de Formação Continuada deseja a todos boas férias!

 ALMANAQUE EDUCAÇÃO

Ser um caleidoscópio informativo e cultural, com insights criativos e a linguagem fragmentada são os principais ingredientes do Almanaque Educação. O programa trata dos mais diversos temas: de política à economia, passando por comportamento, ecologia, esportes, história, ciências e muito mais!
[...]
Sintonize-se com a curiosidade, a investigação e o humor desta janela para o mundo do conhecimento!

Clicando na opção Episódios, você encontrará vídeos que abordam temas como: Informática e Educação, Medicina Esportiva, Educação Inclusiva, Alimentação Saudável, Educação Sexual, Comunicação Digital, Bullying e etc.

Para acessá-lo clique em: http://www.tvcultura.com.br/almanaque/

 

José Manuel Moran: vídeos são instrumentos de comunicação e de produção

Entrevista publicada no Portal do Professor do MEC em 06.03.2009
Doutor em Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP), José Manuel Moran é assessor da Faculdade Sumaré, em São Paulo e professor aposentado da USP.
Nascido na Espanha e naturalizado brasileiro, Moran é um estudioso das formas de integração entre as tecnologias de comunicação, especialmente a internet, na educação presencial e a distância, dentro de uma visão humanista e inovadora.
Tem vários artigos e livros publicados sobre comunicação pessoal, educação e tecnologias, onde procura integrar a visão humanista com a inovação tecnológica. Como ver televisão (1991) e Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica (2000) são algumas de suas obras.
Nas décadas de 70 e 80 participou do Projeto Leitura Crítica da Comunicação, da União Cristã Brasileira de Comunicação Social (UCBC), que orientava pais e professores não só a analisar os meios de comunicação, principalmente a televisão e o jornal, como também a integrá-los como tecnologias e mídias na educação.
 
Jornal do Professor - De que maneira os vídeos podem facilitar o processo de ensino e aprendizagem?
José Manuel Moran - As linguagens da TV e do vídeo respondem à sensibilidade dos jovens e da grande maioria da população adulta. São dinâmicas, dirigem-se antes à afetividade do que à razão. As crianças e os jovens lêem o que pode visualizar, precisam ver para compreender. Toda a sua fala é mais sensorial-visual do que racional e abstrata. Lêem nas diversas telas que utilizam: da TV, do DVD, do celular, do computador, dos games.
Os vídeos facilitam a motivação, o interesse por assuntos novos. Os vídeos são dinâmicos, contam histórias, mostram e impactam. Facilitam o caminho para níveis de compreensão mais complexos, mais abstratos, com menos apoio sensorial como os textos filosóficos, os textos reflexivos.
Os vídeos também são um grande instrumento de comunicação e de produção. Os alunos podem criar facilmente vídeos a partir do celular, do computador, das câmaras digitais e divulgá-los imediatamente em blogs, páginas web, portais de vídeos como o YouTube.
Os computadores e celulares deixaram de ser apenas ferramentas de recepção. Hoje, são também de produção. Uma criança pode tirar fotos ou fazer vídeos com um celular e publicá-los na internet. Professores e alunos podem ter acesso a inúmeros vídeos prontos e assisti-los no momento ou salvá-los para exibição posterior. Ao mesmo tempo, todos podem editar, produzir e divulgar novos conteúdos a partir do computador ou do celular. Entramos numa nova era da mobilidade e da integração das tecnologias, como nunca antes foi possível.
JP - Como os vídeos podem ser utilizados em sala de aula?
JMM - Os vídeos podem ser utilizados em todas as etapas do processo de ensino e aprendizagem. Os principais usos são:
Para motivar, sensibilizar os alunos – É, do meu ponto de vista, o uso mais importante na escola. Um bom vídeo é interessantíssimo para introduzir um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas. Isso facilitará o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e da matéria.
Para ilustrar, contar, mostrar, tornar próximos temas complicados – O vídeo pode ajudar a tornar mais próximo um assunto difícil, a ilustrar um tema abstrato, a visibilizar cenários de lugares, eventos, distantes do cotidiano. Hoje, é muito mais fácil do que antes encontrar e visualizar vídeos sobre qualquer assunto importante na internet, em portais como o YouTube, por exemplo.
Como vídeo-aulas – Alguns vídeos trazem assuntos já preparados para os alunos, já estão organizados como conteúdos didáticos. Utilizam técnicas interessantes de manter o interesse, como dramatizações, depoimentos, cenas de filmes, jogos, tempo para atividades. Podem ser adequados para que o professor não tenha que explicar determinados assuntos. O professor age a partir do vídeo, com questionamentos, problematização, discussão, elaboração de síntese, formas de aplicação no dia-a-dia. Esses vídeos podem ser disponibilizados no portal da escola e os alunos podem acessá-los fora da sala de aula também.
Vídeo como produção individual ou coletiva – As crianças adoram fazer vídeo e a escola precisa incentivar o máximo possível a produção de pesquisas em vídeo pelos alunos. A produção em vídeo tem uma dimensão moderna, lúdica. Moderna, como um meio contemporâneo, novo e que integra linguagens. Lúdica, pela miniaturização das câmaras, que permite brincar com a realidade, levá-las junto para qualquer lugar. Filmar é uma das experiências mais envolventes tanto para as crianças como para os adultos. Os alunos podem ser incentivados a produzir dentro de uma determinada matéria, ou dentro de um trabalho interdisciplinar. E também produzir programas informativos, feitos por eles mesmos e colocá-los em lugares visíveis dentro da escola e em horários onde muitas crianças possam assisti-los e também na página web da escola ou em blogs ou portais da internet.
O vídeo também é importante para documentação, registro de eventos, de aulas, de estudo do meio, de experiências, de entrevistas, depoimentos. Isto facilita o trabalho do professor, dos alunos e da comunidade. Esse material pode ser divulgado, quando conveniente, na internet.
O vídeo também pode ser útil para avaliação, principalmente as que mostram situações complexas, estudos de caso, projetos, sozinho ou com textos relacionados.
JP - Que tipo de atividade deve ser evitada quando se está trabalhando com vídeos nas escolas? Que tipo de atividade é mais adequada?
JMM - Algumas formas inadequadas de utilização do vídeo:
Vídeo-tapa buraco: colocar vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor. Usar este expediente eventualmente pode ser útil, mas se for feito com frequência, desvaloriza o uso do vídeo e o associa - na cabeça do aluno - a não ter aula.
Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. O aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula. Pode concordar na hora, mas percebe o mau uso.
Vídeo-deslumbramento: O professor que acaba de descobrir a facilidades de baixar vídeos da Internet costuma empolgar-se e exibi-los em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes. O uso exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e empobrece as aulas.
Vídeo-perfeição: Existem professores que questionam todos os vídeos possíveis porque possuem erros de informação ou estéticos (qualidade). Os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para uma análise mais aprofundada a partir da sua descoberta, problematizando-os.
Só exibição: não é satisfatório, didaticamente, exibir os vídeos sem discuti-los, sem integrá-lo com os assuntos das aulas, sem rever alguns momentos mais importantes.
Algumas atividades mais adequadas são: introduzir um assunto, complementar informações; provocar discussões, trabalhos de grupo para discussão, debates; levantamento de sugestões do grupo, estudo dirigido para verificação da compreensão e da habilidade de transferir conhecimentos recebidos para novas situações (projetos); alunos protagonistas, fazendo trabalhos em vídeo, apresentando-os para a classe e divulgando-os na página web da escola.
JP - Quais os benefícios que a produção de vídeos pode trazer para os alunos?
JMM – Maior interesse dos alunos (linguagem familiar); aulas mais atraentes, pois os vídeos estimulam a participação e as discussões; alunos desenvolvem mais a criatividade, sua comunicação audiovisual e a interação com outros colegas e outras escolas; melhor fixação dos assuntos principais pelos alunos (visão mais concreta sobre eles), já que os vídeos trazem a realidade para a sala de aula e para a aprendizagem significativa; complementação das discussões do material impresso.
Mas nem tudo são benefícios. Os professores, apesar de reconhecer muitas vantagens no uso do vídeo, utilizam-no realmente pouco. A maior parte só trabalha com o vídeo na sala de aula esporadicamente, não habitualmente. Há dificuldades materiais, e principalmente, dificuldades em ter o material adequado para o programa da matéria. A maior parte dos professores não conhece os vídeos que existem na sua área, quais são bons e, os poucos que eles conhecem, nem sempre estão disponíveis, por razões econômicas. Percebe-se, ainda, uma grande desinformação no uso do vídeo, não só tecnicamente, mas principalmente didaticamente.
JP - Quais dicas o senhor daria para professores que nunca trabalharam com produção de vídeos antes? O que deve ser observado mais atentamente pelos professores?
JMM - Que observem e aprendam com seus alunos. Os mais novos têm uma facilidade no manuseio de muitas telas (da TV, do celular, do computador, dos videojogos, das câmaras digitais). É importante aprender com eles e, ao mesmo tempo, fazer algum curso que inclua aspectos técnicos e pedagógicos. Um dos esquemas básicos de organização da produção de um vídeo um pouco mais complexo, costuma ter os seguintes passos:
Idéia: a idéia ou o tema principal que move a produção de um vídeo; Elaboração do roteiro: momento em que a idéia toma forma propriamente dita. Nesta etapa definem-se os personagens, os estilos de filmagem, e o que se pretende, de fato, passar para o público com a obra;
Plano de filmagem: nesta parte acontece a elaboração de uma planilha, onde são especificados todos os locais de filmagem, bem como suas datas, horários, diálogos, personagens, figurino, cenário, tempo de cada cena, etc.
Captura das imagens: filmagem propriamente dita;
Decupagem das imagens: nesta etapa, os alunos assistem ao material gravado, selecionando o que é útil para a finalização da obra;
Pré-edição: as imagens são transferidas para o computador e ordenadas em pastas e sub-pastas;
Edição: montagem das imagens no computador, aplicação de efeitos, inserção de trilha sonora, de legendas ou frases de texto etc;
Finalização: gravação em mídia DVD, disponibilização em um portal da escola ou em um portal de vídeos.
JP - É necessário ter uma ilha de edição de imagens? Quais os equipamentos necessários para produzir um vídeo simples?
JMM - Para começar não é necessário um equipamento sofisticado. Há programas de edição de imagens, alguns mais simples e baratos e outros mais sofisticados e caros. O mais simples vem com o Windows XP ou Vista: é o movie maker. Permite alterar o filme da forma que cada um quiser, com um clique na opção linha do tempo. Hoje, algumas câmaras digitais já permitem fazer edição de fotos ou vídeos nelas mesmas.
Tendo idéias e motivação facilmente se encontram as soluções técnicas mais adequadas para cada situação. O professor pode pedir aos alunos que encontrem as melhores soluções técnicas de edição.
Com as tecnologias digitais móveis, o avanço na conexão em redes, a WEB 2.0 com tantos recursos gratuitos colaborativos, há inúmeras soluções simples de acessar vídeos, de produzir vídeos, de editar vídeos e de publicar vídeos.

(Renata Chamarelli e Fátima Schenini)

AULA 02 - A COPA DO MUNDO


A tabela da Copa do Mundo do Diario Marca, da Espanha, ficou fantástica.
Além do bonito design que você vê acima, as informações vão sendo mostradas interativamente, de acordo com o movimento do mouse.
Cliquem AQUI para conferir.

Além da tabela, o site comenta todos os acontecimentos importantes em relação a Copa.
Vale a pena visitar!

*Fonte: http://jc3.uol.com.br/blogs/blogdotorcedor/categoria.php?pag=6&cat=113
 

CBF divulgou numeração da seleção

POSTADO ÀS 16:04 EM 01 DE Junho DE 2010

Do Lancenet
A CBF divulgou  no dia 1º de Junho, a numeração dos jogadores da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo na África do Sul, que começa no dia 11 de junho. O camisa 10 será Kaká, e o 6 - provável lateral-esquerdo - Michel Bastos.
O goleiro Gomes, do Tottenham, ficou com a 12 - o que pode indicar a garantia de que ele será o goleiro reserva de Julio Cesar.

Confira a relação:
1 - Julio Cesar
2 - Maicon
3 - Lucio
4 - Juan
5 - Felipe Melo
6 - Michel Bastos
7 - Elano
8 - Gilberto Silva
9 - Luis Fabiano
10 - Kaká
11 - Robinho
12 - Gomes
13 - Daniel Alves
14 - Luisão
15 - Thiago Silva
16 - Gilberto
17 - Josué
18 - Ramires
19 - Julio Baptista
20 - Kleberson
21 - Nilmar
22 - Doni
23 - Grafite

*Retirado do blog http://jc3.uol.com.br/blogs/blogdotorcedor/categoria.php?pag=6&cat=113

AULA 02 – COPA DO MUNDO DE 2010

 

OBJETIVOS GERAIS:
· Possibilitar o acesso ao computador e incentivar sua utilização como um recurso de aprendizagem.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

l Estabelecer conhecimentos à cerca da atualidade: A Copa do Mundo;



l Conhecer um pouco da cultura de outros paises, por meio da historia do futebol;



l Incentivar a utilização do computador na escola introduzindo conceitos básicos para seu manuseio;



l Valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração e compartilhando suas vivências;



l Estimular percepção, atenção e raciocínio.



l Possibilitar o acesso aos softwares, como forma de passatempo e construção de hábito no uso do computador.

Atividade inicial: Será colocado para as crianças um vídeo infantil onde a historia estará relacionada ao nosso tema, o futebol.

Atividade com as mesas: Os alunos montarão as seguintes palavras relacionadas com o assunto trabalhado: FUTEBOL, JOGADOR, BRASIL, TORCIDA, TAÇA, ESTADIO / CAMPEONATO, CAMPO, TRAVE, GOLEIRO, UNIFORME, TIME. Serão utilizadas as opções “CHAMADA” e “PALAVRAS FAVORITAS”.

Atividade de encerramento: Estará disponível para as crianças o software “De olho da Copa”, onde eles poderão explorar o jogo da memória, chute a gol e o jogo dos sete erros (Grécia, Seleção Brasileira e Pelada – nesta ordem de dificuldade).
Para o professor: encontre dicas e diversos assuntos sobre o futebol em nosso blog. Nosso endereço: www.centrodeformacaocontinuada.blogspot.com/

COPA DO MUNDO 2010

A copa do mundo está chegando e todo mundo está muito animado para a competição. Pela primeira vez a copa acontecerá no continente Africano. Depois de muitos anos tentando sediar uma copa, finalmente terão este sonho realizado.

A abertura da copa do mundo está marcada para o dia 11 de junho, às 11h00 da manhã, não deixe de enfeitar a sua casa, chamar os amigos e preparar muita pipoca para assistir a abertura.

Vamos conhecer um pouco sobre a África do Sul?

A África do Sul, que está localizada no extremo sul da África, tem uma paisagem variada. Vemos planaltos, desertos, pastagens, savanas e grandes cadeias montanhosas ao sul e a leste. O país é predominantemente quente, com o clima tropical e desértico na maior parte do território.

Um safári é programa obrigatório a todos que visitam o país. A fauna é muito rica e é possível observar leões, girafas, elefantes, leopardos e outros animais em seu habitat natural. Um programa imperdível!

Na economia sul-africana sobressai a agricultura de subsistência com uma moderna atividade industrial e mineral, especialmente de ouro e diamante. O turismo também é importante. A população de origem européia em geral ainda é mais rica que a população de origem africana.

A África possui povos com diferentes origens, cores, costumes e cultura. Muitos deles eram discriminados e excluídos da sociedade, esse preconceito ficou conhecido como "apartheid" ("separação", no idioma Afrikaans). Esse regime terminou graças ao trabalho de muitos, em especial de Nelson Mandela.

Dados importantes:

· Capital: Pretória, Bloemfontein e Cidade do Cabo

· Continente: África

· População: 45 milhões de habitantes

· Moeda: Rande

· Idioma: Afrikaans e Inglês

O Mascote da Copa 2010!

O mascote escolhido é o leopardo Zakumi, um dos animais da rica fauna do país sul africano. Ele está vestido de amarelo e tem o cabelo verde como uma homenagem ao uniforme da seleção dona da casa. Pois é pessoal, a áfrica do sul tem as mesmas cores que o Brasil, amarelo e verde.
Segundo seus criadores, Zakumi possui “espírito aventureiro, espontaneidade e muita energia” para animar os torcedores.


Quantos países participam da copa?

São ao todo 32 seleções classificadas para a Copa do Mundo que foram divididas em 8 grupos (A, B, C, D, E, F, G e H) contendo 4 países cada grupo. O Brasil está no Grupo G, formado pelo Brasil, Coréia do Norte, Portugal e Costa do Marfim. O primeiro jogo do Brasil está marcado para o dia 15 de junho as 15h30, marque na agenda para não esquecer!

Para as bandeiras de todos os países participantes acesse o site: http://www.smartkids.com.br/desenhos-para-colorir/bandeiras-do-mundo.html

Brasil Pentacampeão!

Todo mundo sabe que o Brasil é pentacampeão do mundo. Nós já ganhamos 5 vezes a copa do mundo, nenhum outro pais conseguiu este feito. É para qualquer brasileirinho ficar muito orgulhoso do nosso país. Vencemos as competições nos seguintes anos: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002! Vamos torcer este ano para sermos hexacampeões!

Ídolos que ninguém pode esquecer!

Vamos lembrar de alguns ídolos do futebol que fizeram história. Se tiver alguns jogadores que você não conhece, chame seu pai, irmão, tio ou amigo, para te ajudar, tenho certeza que vocês irão se divertir. Veja abaixo:

· Didi

· Falcão

· Garrincha

· Jairzinho

· Maradona

· Platini

· Pelé

· Romário

· Zidane

· Zizinho

Que tal pesquisar sobre eles...



Para saber mais, clique em http://www.smartkids.com.br/
Até a próxima!!!




















Estes são os resultados da enquete para escolha do nome do nosso mascote. Com 269 votos, o nome vencedor foi LELÉ BITE.
Conheçam ele...
"Lelé Bite"




Pessoal, em nossa próxima aula (Mesas Pedagógicas), trabalharemos o assunto COPA DO MUNDO!
Em nosso blog, estaremos postando diversas atividades, vídeos, sugestões para que todos possam dar continuidade neste belo trabalho.
Abraços e até lá!

Professores, agradecemos a presença de vocês em nosso curso e assessoramento. Foi um sucesso!!!
Equipe da Tecnologia Educacional.

Curso:  Blog na Educação: Como fazer um Blog?

Para os professores das 2ª séries (Escolas), este curso acontecerá no dia 25/05/2010 nos períodos: manhã e tarde.
As inscrições estão abertas! Ligue no Centro de Formação Continuada (tel : 3901- 5135) e participe.
Vagas limitadas (25 vagas por período).

Para os professores de CMEI's, o curso acontecerá nos dias 27 e 28 de Maio sendo 25 vagas para cada dia.

Montagem de histórias em quadrinhos


Site criado pela equipe do Mauricio de Souza, afim de possibilitar a criação de histórias em quadrinhos (on line), utilizando personagens da turma da Mônica.
Para acessá-lo clique no link a seguir:
http://www.maquinadequadrinhos.com.br/

A Internet na Educação

José Manuel Moran
Doutor em Comunicação pela USP

Diretor Acadêmico da Faculdade Sumaré-SP e

especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância



"A Internet nos ajuda, mas ela sozinha não dá conta da complexidade do aprender" A afirmação é do professor José Manuel Moran. Ele fala sobre o uso da Internet na educação, fundamentado seu pensamento na "interação humana", de forma colaborativa, entre alunos e professores.
José Manuel Moran é um dos maiores especialistas brasileiros no uso da Internet em sala de aula. Por isso, não se espere dele o deslumbramento do marinheiro de primeira viagem. Timoneiro experiente, ele conduz o barco devagar. Para o educador que acessa a rede pela primeira vez, ele adverte que nem sempre a maré está para peixe. "A Internet nos ajuda, mas ela sozinha não dá conta da complexidade do aprender hoje, da troca, do estudo em grupo, da leitura, do estudo em campo com experiências reais". A tecnologia é tão-somente um "grande apoio", uma âncora, indispensável à embarcação, mas não é ela que a faz flutuar ou evita o naufrágio. "A Internet traz saídas e levanta problemas, como por exemplo, saber de que maneira gerenciar essa grande quantidade de informação com qualidade", insiste.
A questão fundamental prevalece sendo "interação humana", de forma colaborativa, entre alunos e professores. Continua a caber ao professor dois papéis: "ajudar na aprendizagem de conteúdos e ser um elo para uma compreensão maior da vida". Se o horizonte é o mesmo, os ventos mudaram de direção. É preciso ajustar as velas e olhar mais uma vez a bússola. E José Manuel Moran foi traçar rotas em mares nunca dantes navegados. A novidade é que "hoje temos a possibilidade de os alunos participarem de ambientes virtuais de aprendizagem". O grande desafio é "motivá-los a continuar aprendendo quando não estão em sala de aula".
Os educadores que não quiserem se lançar ao mar, muito apegados à terra firme, poderão ficar a ver navios. Mas não há mais porto seguro: o oceano de informações que a Internet disponibiliza aos alunos obrigará os professores a se atualizar constantemente e a se preparar para lidar com as múltiplas interpretações da realidade. Espanhol que atracou no Brasil, Moran abandonou por alguns momentos sua tripulação do curso de Rádio e Televisão da Escola de Comunicações e Artes da USP e nos concedeu esta entrevista.



O senhor diz que não se deve esperar soluções mágicas da Internet. Que expectativas devemos ter das novas tecnologias na educação?
Prof. José Manuel Moran - Nós esperamos que a tecnologia — teoricamente mais participativa, por permitir a interação — faça as mudanças acontecerem automaticamente. Esse é um equívoco: ela pode ser apenas a extensão de um modelo tradicional. A tecnologia sozinha não garante a comunicação de duas vias, a participação real. O importante é mudar o modelo de educação porque aí, sim, as tecnologias podem servir-nos como apoio para um maior intercâmbio, trocas pessoais, em situações presenciais ou virtuais. Para mim, a tecnologia é um grande apoio de um projeto pedagógico que foca a aprendizagem ligada à vida.

Apesar de ser professor de novas tecnologias, o senhor acredita que, antes disso, há uma mudança mais urgente a ser feita no modelo de educação. Qual seria essa mudança?
Prof. José Manuel Moran - O que estamos vendo é que formas de educar com estrutura autoritária não resolvem as questões fundamentais. A questão não é tecnológica, mas comunicacional. A tecnologia entra como um apoio, mas o essencial é estabelecer relações de parceria na aprendizagem. Aprende-se muito mais em uma relação baseada na confiança, em que alunos e professores possam se expressar. Criar e gerenciar esse ambiente é muito mais importante que definir tecnologias. Embora eu trabalhe com elas, noto que o foco está na interação humana, presencial ou virtual. Preocupa-me muito a dificuldade que temos em estabelecer relações participativas, porque todos nós carregamos estruturas tremendamente autoritárias, sendo submissos ou dominadores, e reproduzimos isso na escola. A cultura da imposição, do controle, é talvez a barreira mais difícil de derrubar no processo pedagógico.

O senhor faz uma distinção entre ensino e educação, esta última sendo a integração do ensino com a vida. É evidente a maneira como as novas tecnologias podem contribuir para o ensino. Mas como elas podem contribuir para a educação?
Prof. José Manuel Moran - Quando falamos de ensino, focamos a aprendizagem de alguns conteúdos. A educação é um processo muito mais integral, que nos ocupa a vida toda, e não somente quando estamos na escola. E o professor tem esses dois papéis: ajudar na aprendizagem de conteúdos e ser um elo para uma compreensão maior da vida, de modo que encontremos formas de viver que nos realizem e desenvolvam nossas capacidades. Isso não depende da tecnologia, mas da atitude profunda do educador e do educando, de ambos quererem aprender. A tecnologia pode ser útil para integrar tudo que eu observo no mundo no dia-a-dia e para fazer disso objeto de reflexão. Ela me permite fazer essa ponte, trazer os conteúdos de forma mais ágil e devolvê-los de novo ao cotidiano, possibilitando a interação entre alunos, colegas e professores.

Uma de suas experiências mais bem-sucedidas consiste em partilhar os resultados das pesquisas escolares pela Internet. Que mudança isso provoca no rendimento dos alunos?
Prof. José Manuel Moran - É uma concepção do aprender de forma cooperativa e não competitiva. A aprendizagem estava muito voltada só para conseguir notas, ver quem chegava primeiro. Dentro dessa visão — que não se dá apenas com a tecnologia, mas também na sala de aula comum —, a proposta é colocar a interação na prática. Hoje temos a possibilidade de os alunos participarem de ambientes virtuais de aprendizagem, tanto de uma forma simples, publicando um trabalho em uma página, quanto criando debates, fóruns ou listas de discussão por e-mail. Cada escola e cada professor, dependendo do número de alunos que ele tenha ou da situação tecnológica em que se encontra, pode buscar soluções mais adequadas. O importante é o foco, que o aluno e o professor sejam estimulados a fazer parte de um espaço virtual de referência que disponibilize o que é feito em sala de aula. Eu creio que essa área de visibilidade liberta a sala de aula do espaço e do tempo físico. Porque depois, fora da aula, pode-se encontrar um pouco do que foi dito pelo professor, o que foi feito pelos alunos.

O senhor afirma que as novas tecnologias exigem muito esforço dos professores e, por outro lado, defende que "o aluno já está pronto para a Internet". Em que aspectos o aluno estaria em vantagem em relação ao professor?
Prof. José Manuel Moran - Ele é privilegiado na relação que tem com a tecnologia. Ele aprende rapidamente a navegar, sabe trabalhar em grupo e tem certa facilidade de produzir materiais audiovisuais. Por outro lado, o aluno tem dificuldade de mudar aquele papel passivo, de executor de tarefas, de devolvedor de informações. Na prática, acaba assumindo um papel bastante passivo em relação às suas reais potencialidades. O aluno tem capacidade de ir muito além, ele está pronto. Porém, a escola impõe modelos autoritários, voltando ao começo, quando o professor controlava e o aluno executava. E isso não o motiva. Por isso, a mudança mais séria deve vir mesmo dos professores. O novo professor dialoga e aprende com o aluno. Isso pressupõe uma certa humildade que nos custa como adultos a ter. Nós queremos ter a última palavra.

Novamente baseado em suas experiências em sala de aula, o senhor observa que muitas vezes a navegação é mais sedutora que o trabalho de interpretação e concentração que a pesquisa exige e o professor deve estar atento para evitar que os alunos sejam muito dispersos em suas pesquisas. Isso significa que o professor terá, diante da tecnologia, de reproduzir o modelo de controle a que o senhor se opõe?
Prof. José Manuel Moran - Essa é uma questão difícil de resolver na prática. Muitos alunos estão numa fase da vida ainda de deslumbramento, estão curiosos. Eles não têm organização e maturidade para se concentrar em um só tema durante uma hora. Então eles abrem mil páginas ao mesmo tempo, se deixam naturalmente seduzir por certos temas musicais ou eróticos, conforme a sua idade. Esse conjunto de questões dificulta o trabalho com um tema específico. Essa também não é uma questão meramente da tecnologia ou do professor, mas da dificuldade de concentração diante de tantos estímulos.

Há um paradoxo nessa questão. Há uma quantidade de informação quase inesgotável acessível pela Internet. Por outro lado, quando se é confrontado com esse volume de informação, há a tendência de dedicar menos tempo à análise pela compulsão de navegar e descobrir novas páginas. Como se pode contornar isso?
Prof. José Manuel Moran - Em primeiro lugar, reconhecendo que há uma grande dificuldade. A Internet traz saídas e levanta problemas, como, por exemplo, saber de que maneira gerenciar essa grande quantidade de informação com qualidade e como encontrar no pouco tempo que temos em sala de aula, ou na interação via Internet, algo que seja significativo, que não seja somente lúdico. Porque o que interessa é se essa navegação me leva a uma compreensão maior da realidade. Do ponto de vista metodológico, procuro um equilíbrio: nem impor demais o processo, que amarra o aluno, nem deixar que as coisas aconteçam a seu bel-prazer. Eu trabalho com dois momentos. No primeiro, mais aberto, eu coloco um tema em discussão e o aluno procura a informação por si. Depois de um certo tempo, passamos a partilhar o resultado das pesquisas, focamos um determinado artigo ou outro material, para que não fique muito disperso. Mas é importante que os alunos não atendam somente a uma determinação prévia do professor. Creio que esse pode ser um caminho para minimizar a clara tentação de dispersão na pesquisa via Internet. A Internet reforça a tendência dispersiva que os alunos têm no cotidiano, quando eles ficam estudando e ouvindo música, tudo ao mesmo tempo.

Outro equilíbrio que o senhor considera difícil de alcançar é entre o deslumbramento dos alunos pelas novas tecnologias e a resistência de alguns dos professores a esses novos métodos de acesso à informação.
Prof. José Manuel Moran - Eu percebo que as atitudes vão mudando aos poucos, que já houve resistência maior. Mas há professores que inconscientemente fazem o mínimo possível para utilizar a tecnologia, no máximo usam o Word. Eles não usam técnicas de pesquisa ou de apresentação mais avançadas em sala de aula, nem trabalham com criação de páginas. Então há uma parte dos professores de escolas particulares que, mesmo tendo laboratórios e acesso à Internet, resistem a métodos que não sejam tradicionais. Por outro lado, há os que descobrem as novas mídias e esquecem uma série de formas que podem ser interessantes em sala de aula, preferindo sempre jogar os alunos no laboratório, como se fosse uma grande solução. A Internet nos ajuda, mas ela sozinha não dá conta da complexidade do aprender hoje, da troca, do estudo em grupo, da leitura, do estudo em campo com experiências reais. Equilibrar o melhor do ensino presencial, o estarmos juntos, e o melhor do espaço virtual é básico. Mas ninguém teve experiência até agora com o equilíbrio desses ambientes. Antes aprendíamos juntos apenas em sala de aula, e o aluno tinha de se virar para fazer suas atividades quando não estava na escola. Hoje podemos aprender quando não estamos fisicamente juntos.

O senhor atribui essa resistência ao fato de as novas tecnologias colocarem em xeque a posição do professor como detentor do saber. O aluno pode facilmente pesquisar algum tema e ver que há interpretações divergentes e que aquilo que o professor fala pode não ser bem assim. O senhor sente esse receio nos professores com os quais convive?
Prof. José Manuel Moran - O professor, desde que surgiu o livro, sempre teve um pouco de receio de que o aluno aprendesse outras versões além da dele. Só que hoje você tem muitas outras formas de informações em qualquer mídia, e a Internet agrava ainda mais a sensação de que o aluno pode encontrar informações que o professor não tem. Para o professor inseguro, é uma espécie de desafio encontrar uma prática que não seja a do controle. A tentação desse tipo de professor é fechar em cima de uma única versão. O professor mais maduro trabalha com múltiplas visões, tentando relativizar nosso conhecimento, mostrando que estamos construindo algo que é provisório. A nossa visão agora é esta: eu aprendo com o que o outro me traz. Essa visão é muito mais tranqüila. É a aceitação de que eu não sou onipotente, que não tenho respostas para tudo, não sou enciclopédia. Eu aprendo melhor reconhecendo a minha ignorância.

O senhor insiste em seus textos na importância da maturidade do professor ao lidar com a tecnologia. Quais são as experiências mais maduras que conhece de uso da Internet em sala de aula?
Prof. José Manuel Moran - Hoje há muitas escolas que estão tentando encontrar saídas. O que a maior parte delas faz é colocar os alunos em contato com a Internet em laboratórios e depois buscar atividades principalmente entre grupos que não estão fisicamente juntos. No mundo inteiro se trabalha com esse tipo de projeto. A etapa mais avançada, que começa agora na minha opinião, é desenvolver o conceito de gerenciamento de aula, integrando o que é feito pelos alunos quando estão juntos e fazendo com que o processo de aprendizagem continue quando eles não estão mais juntos. Hoje há uma série de programas de gerenciamento de ambientes virtuais que ajudam a trazer temas para a sala de aula. No fundo, é uma página incrementada com ferramentas de chat e de fórum em que os alunos vão colocar seus textos. Há uma série de softwares como o Eureka, o First Class, o Web Ct e o Blackboard.

De que forma o senhor utiliza esses ambientes virtuais mais integrados em seu processo pedagógico?
Prof. José Manuel Moran - Coordeno um curso de pós-graduação semipresencial em que, em alguns momentos, nós nos encontramos e, em outros, interagimos somente através da rede: apresentamos textos, discutimos questões. Temos a relação de uma aula presencial para duas virtuais. É o desafio que vamos enfrentar pelo menos no nível superior, fase em que os alunos não precisam ir todos os dias à aula. O desafio é motivá-los a continuar aprendendo quando não estão em sala de aula. Também estou coordenando programas de educação a distância em São Paulo. Educar a distância, mas de uma forma em que haja troca e não somente repasse de informação, que não seja somente colocar conteúdo em uma página e depois cobrar uma atividade. Estimular o aluno a aprender em ambientes virtuais é outro grande desafio pedagógico que temos hoje. Haverá muita "picaretagem" de instituições que pensam que educação a distância é uma forma de ganhar dinheiro.

O que o senhor teria a dizer a um diretor de escola pública, carente de recursos e com professores que nem sempre são os mais bem qualificados? Nessas circunstâncias é mais indicado investir em tecnologia ou centrar-se na capacitação de professores?
Prof. José Manuel Moran - Eu acho que não podemos mais ficar apenas nos lamuriando da falta de condições. É verdade que um diretor de escola não pode fazer nada sozinho. Isso exige vontade e investimentos públicos nos três níveis. Estou coordenando uma equipe que desenvolve um programa de educação a distância na rede pública estadual de São Paulo para capacitar professores, supervisores de ensino e pessoas que trabalham em Oficinas Pedagógicas (OTP). São profissionais que estão mais em contato com novas tecnologias. Na verdade estamos fazendo a capacitação em serviços a distância, juntando a Secretaria de Educação e a Universidade de São Paulo, através de uma fundação chamada Vanzolini, com o apoio do governo federal, do ProInfo.

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Vitor Casimiro

Exclusivo para o Educacional
http://www.eca.usp.br/prof/moran/entrev.htm  acesso em 29/04/2010  12:28

AMIGO,
MUITO OBRIGADO POR COMENTAR... SUA OPINIÃO É IMPORTANTE PARA NÓS!
UMA EXCELENTE SEMANA!!!